A eficiência energética em projetos públicos tornou-se uma prioridade estratégica para a administração contemporânea. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, incorporar critérios de racionalização do uso de energia em obras públicas é uma medida que alia responsabilidade fiscal, sustentabilidade ambiental e inovação. A meta é reduzir o consumo e os custos operacionais das edificações e infraestruturas ao longo do seu ciclo de vida.
Diante dos desafios orçamentários e da necessidade de modernização do setor público, adotar soluções energeticamente eficientes deixou de ser uma escolha e passou a ser uma exigência. Descubra mais sobre o assunto a seguir:
Planejamento eficiente: o ponto de partida para eficiência energética em projetos públicos
A eficiência energética começa no planejamento. Projetos públicos que consideram a orientação solar, a ventilação cruzada e o isolamento térmico desde a fase inicial tendem a apresentar desempenho superior em termos de consumo. Segundo Ricardo Chimirri Candia, ex-prefeito de Corumbá, esses elementos arquitetônicos reduzem a necessidade de climatização artificial e iluminação elétrica, gerando economia significativa sem comprometer o conforto.

Além disso, o uso de simulações computacionais permite prever o comportamento térmico das edificações antes mesmo do início da obra. Essa análise prévia possibilita ajustes técnicos que otimizam o desempenho energético com baixo custo adicional. Com base nesses dados, o gestor público pode tomar decisões mais conscientes, priorizando soluções eficientes e duradouras desde o primeiro momento do projeto. Esse processo reduz retrabalhos, acelera prazos e garante melhor aproveitamento dos recursos públicos.
Tecnologias sustentáveis aplicadas a obras públicas
A incorporação de tecnologias sustentáveis é um dos principais pilares da eficiência energética em obras públicas. A substituição de lâmpadas convencionais por sistemas LED, o uso de sensores de presença e temporizadores, bem como a instalação de painéis fotovoltaicos, representam medidas práticas que podem ser implementadas em escolas, hospitais e prédios administrativos. Além de reduzir despesas, essas soluções minimizam a pegada de carbono institucional.
Outro exemplo é a adoção de sistemas de automação predial, que ajustam o funcionamento de equipamentos com base na ocupação e nas condições ambientais. Isso permite racionalizar o uso de ar-condicionado, aquecimento de água e iluminação de forma inteligente. Como destaca o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, essas tecnologias aumentam a eficiência operacional dos espaços públicos e prolongam a vida útil das instalações, reduzindo gastos com manutenção.
Benefícios econômicos e ambientais da eficiência energética pública
Os ganhos da eficiência energética vão muito além da economia imediata na conta de luz. Projetos públicos energeticamente eficientes geram economia recorrente ao longo dos anos, liberando recursos que podem ser realocados para áreas prioritárias, como saúde e educação. Ademais, fortalecem a imagem institucional do poder público, demonstrando compromisso com a gestão responsável e com o meio ambiente. Essa postura proativa também estimula a cultura da sustentabilidade entre servidores e cidadãos.
Do ponto de vista ambiental, a redução do consumo energético contribui diretamente para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa. Isso é especialmente relevante em tempos de mudanças climáticas, onde o setor público deve liderar pelo exemplo. Como pontua Ricardo Chimirri Candia, a eficiência energética representa um instrumento de transformação urbana, promovendo sustentabilidade, redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento dos recursos públicos.
Por fim, a eficiência energética em projetos públicos é mais do que uma meta técnica: é um compromisso ético com as futuras gerações. Ao planejar e executar obras com foco em desempenho energético, os gestores contribuem para a redução de custos, o fortalecimento da sustentabilidade institucional e a melhoria dos serviços oferecidos à população. Para Ricardo Chimirri Candia, a adoção de práticas energeticamente eficientes deve ser prioridade em todas as esferas do setor público.
Autor: Decad Latyr