O metaverso na construção civil está transformando a forma como projetos são planejados, visualizados e executados. Segundo Paulo Twiaschor, essa revolução tecnológica está trazendo uma nova era de integração entre profissionais, por meio de ambientes virtuais colaborativos, promovendo ganhos significativos em produtividade, comunicação e assertividade nos projetos. Saiba mais, a seguir!
Como o metaverso está impactando o planejamento de obras?
A aplicação do metaverso no planejamento de obras permite a criação de modelos virtuais realistas que simulam cada fase do projeto em detalhes. Essa abordagem possibilita que engenheiros, arquitetos e demais stakeholders visualizem o empreendimento em um ambiente 100% digital antes do início das obras físicas.
De acordo com Paulo Twiaschor, essa visualização antecipada melhora o entendimento do projeto, reduz erros de interpretação e facilita a identificação de inconsistências no design. Além disso, o uso de modelos tridimensionais integrados a dados em tempo real torna o planejamento mais preciso, contribuindo para o cumprimento de prazos e orçamentos.
Visitas virtuais imersivas: experiência realista?
Uma das principais vantagens do uso do metaverso na construção civil é a possibilidade de realizar visitas virtuais altamente imersivas a empreendimentos que ainda estão na fase de projeto ou construção. Por meio de tecnologias avançadas de realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e até realidade mista (MR), investidores, clientes, arquitetos, engenheiros e demais profissionais conseguem literalmente “entrar” nos ambientes digitais, explorando cada detalhe dos espaços planejados de forma interativa e realista.
Essa experiência vai muito além das tradicionais maquetes físicas ou dos modelos 3D convencionais. No ambiente virtual, é possível percorrer os cômodos, observar acabamentos, testar layouts, visualizar a incidência da luz natural em diferentes horários e até simular a circulação de pessoas no espaço. Tudo isso antes mesmo do início das obras, com uma fidelidade visual impressionante.
Essa prática traz ganhos expressivos tanto na experiência do cliente quanto na gestão dos projetos. Segundo destaca Paulo Twiaschor, as visitas virtuais não só fortalecem o relacionamento com o cliente, como também permitem que decisões críticas sejam antecipadas — desde ajustes no design até mudanças nos materiais ou nas configurações dos ambientes. Isso reduz significativamente o risco de retrabalhos, desperdícios e atrasos, que são comuns quando erros ou incompatibilidades só são percebidos durante a execução física da obra.

Além disso, essa imersão no ambiente virtual gera um efeito psicológico extremamente positivo: aumenta a confiança dos investidores, compradores e stakeholders, que passam a compreender o projeto de forma muito mais clara e tangível. Com maior segurança sobre o que está sendo contratado, o processo decisório se torna mais ágil, transparente e assertivo, reduzindo dúvidas, incertezas e ruídos na comunicação entre as partes.
Nova era do projeto colaborativo?
A construção civil está entrando em uma nova era marcada pela colaboração virtual avançada. Os projetos deixam de ser documentos estáticos e passam a ser plataformas vivas, em constante evolução. Essa nova abordagem facilita a personalização, agiliza alterações e melhora a comunicação entre todas as partes envolvidas.
No entanto, Paulo Twiaschor enfatiza que o metaverso impulsiona a cultura da transparência, da inovação contínua e da cooperação entre especialistas. O resultado são projetos mais eficientes, sustentáveis e alinhados com as expectativas dos clientes e usuários finais.
Em resumo, o metaverso na construção civil não é mais uma tendência distante — é uma realidade que está redesenhando a forma como os projetos são concebidos e executados. Com benefícios claros em visitas virtuais, colaboração remota e integração de dados, essa tecnologia oferece uma vantagem competitiva para empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais digital e exigente. Paulo Twiaschor ressalta que o sucesso dessa transformação depende da adoção estratégica dessas ferramentas.
Autor: Decad Latyr